FATAL FRAME / PROJECT ZERO: Mask of the Lunar Eclipse | Review

Olá, moogles lindos! Aqui é a Yu e sejam bem vindos a mais uma review.

Agora com nosso site abordando sobre diferentes estilos de jogos, posso trazer para vocês algo que eu sou completamente apaixonada, que são conteúdos de terror!

E porque não começar com minha série de terror favorita nos games que é Fatal Frame?

Muitíssimo obrigada a Koei Tecmo America pela confiança e suporte para ter nos mandado a key do jogo antecipadamente 💕

História

O quarto titulo da série Fatal Frame é o primeiro a fugir da história que cercava seus antecessores, mesmo assim ele não perde em nada em questão de história.

Enquanto os três primeiros contavam sobre uma maldição acerca de uma antiga mansão acompanhada por um ritual macabro, aqui acompanhamos a história de algumas sobreviventes de um bizarro incidente na Ilha Rogetsu, no sul do Japão.

A ilha possui um festival chamado de Rogetsu Kagura que acontece uma vez a cada dez anos. Durante um desses festivais, cinco garotas desapareceram misteriosamente.

As meninas são resgatadas por um detetive, mas todas as suas memórias são perdidas.

Dez anos depois, duas das meninas que desapareceram são mortas misteriosamente uma após a outra.

Determinadas em entender o que matou suas amigas, Misaki e Madoka concordam em viajar de volta para a Ilha Rogetsu.

Ruka preocupada com elas e também querendo entender o que está acontecendo, decide segui-las até a ilha.

Isso tudo para fãs do bom e velho terror cheio de histórias de fantasmas, espíritos e maldições ancestrais é um prato cheio!

Mais uma vez, a história que guia o jogo é o seu ponto mais forte, e por conta disso o jogo é recheado de documentos, diários, anotações e áudios por todos os lados então reserve um bom tempo para ler se quiser realmente entender o que que está acontecendo.

Infelizmente o jogo não tem nosso português brasileiro entre suas opções de legenda, o que pode ser um problema para alguns players.

(todo dia o universo conspirando para eu ir nas aulas de japonês do Aro)

Camera Obscura

O jogo continua com a boa e velha Camera Obscura para nos acompanhar em nossa empreitada e nos ajudar a exorcizar espíritos malignos, ou não.

Pode receber melhorias por meio de lentes com finalidades diferentes, filmes mais potentes, uso de blue ou red spirit stones para upar como a potencia dos danos escalona, tempo de “recarga” para bater a próxima foto e etc.

Tanto as lentes quanto os filmes usados na câmera podem ser trocados pelo menu ou enquanto segura a câmera. Cada filme aparece no canto inferior direito e além dos números que indicam a potência, eles também possuem cores diferentes para facilitar na hora do desespero, o que não pode ser dito igualmente das lentes.

As lentes aparecem no canto inferior esquerdo, e apesar da maioria possuir cores diferentes para cada efeito, algumas possuem a mesma cor, restando apenas um kanji para diferencia-las entre si.

Então a menos que você conheça kanjis ou seja muito bom de memória, talvez você tenha que abrir o menu algumas vezes para se lembrar o que a lente vermelha com um risquinho de pé faz.

Também existem marcadores para indicar de onde virão os ataques de fantasmas hostis e o clássico momento para dar um FATAL FRAME ainda continuam.

Gameplay

Depois de cobrir este ponto fundamental da série, vamos agora a outros aspectos da gameplay, a começar citando um elemento que temos para nos ajudar: o medidor que aparece a direita da tela sempre que não estamos usando a câmera (quando estamos com a câmera, nesse mesmo lugar fica a nossa vida).

Ele detecta não só fantasmas hostis, mas espectros e itens.

A propósito, tome cuidado na hora de pegar os itens! Ir com muita sede ao pote pode te fazer não notar uma mãozinha camarada tentando pega seu braço!

Assim como outras edições do Fatal Frame, em determinados pontos da história controlamos diferentes personagens, cada um com sua própria energia espiritual, ou arma!

Então além da Camera Obscura, também possuímos o Spirit Stone Flashlight, que funciona basicamente como a câmera, mas tem contextos distintos dentro da história.

Me julguem, mas eu amei o pijama de estrelinhas da Ruka ♥

Melhorias do remaster

Mask of the Lunar Eclipse originalmente era um jogo de Nintendo Wii e após seu remaster estar disponível para Nintendo Switch, PlayStation5, PlayStation4, Xbox Series X|S, Xbox One e Steam, não podemos deixar de lado as mudanças para que essa adaptação fosse possível.

A começar pela real dificuldade que temos no jogo: a movimentação dos personagens pode ser bem limitada, e não me refiro a todos correrem com a mesma intensidade de um passeio no parque (o que com certeza não seria minha realidade se o capeta estivesse atrás de mim), mas sim aos comandos que não viram o personagem com a mesma precisão e nem com a mesma rapidez dependendo do posicionamento da sua câmera.

Pelo menos a maior parte dos espíritos é lenta o suficiente para que isso não seja um grande problema… a menos que você esteja em um corredor pequeno e apertado (e vai por mim isso pode acontecer quando você menos esperar).

Outra mudança é que antigamente tínhamos os sensores de movimentação do Wii para que pudéssemos apontar a lanterna e câmera para locais específicos e revelarmos itens, essa mecânica se manteve, mas também pode haver uma certa dificuldade pelos motivos que citei anteriormente. Eu mesma preferia usar a própria câmera ao invés da lanterna para procurar por itens em determinados momentos.

A maior parte da melhoria gráfica está nas cutscenes do jogo e nos sprites dos personagens, porém deixam a desejar no cenário. É possível notar a clara diferença para a versão de Wii, mas ainda assim, se você jogar no PS5 ou em uma tela muito grande acaba por ficar muito marcado, não é nada que incomode ou atrapalhe a imersão do jogo, mas está lá.

Meu verdadeiro hobby nesse jogo foi caçar bonecas do capeta (na print aparece que eu já tinha pego x29)

Considerações finais

Se você assim como eu é um antigo fã da série Fatal Frame que deixou de acompanhar depois que foi para Wii e não tem um PC potente para rodar determinados jogos, Fatal Frame: Mask of the Lunar Eclipse nos consoles é uma grande alegria para esse ano.

A história é tão maravilhosa e envolvente quanto a dos seus antecessores e eu estou imensamente feliz em finalmente poder ter o jogado.

Porém, deixo o alerta que mesmo assim não dá para ignorar a dificuldade na movimentação que consegue ser parte mais difícil de qualquer luta do jogo, então siga sua jornada amaldiçoada ciente disso.

 

Mais uma vez obrigada a Koei Tecmo America pelo apoio e oportunidade de me permitir cobrir esse jogo que até hoje faz parte da minha série favorita de terror, e gostaria muito de ver nos comentários a opinião de vocês a respeito do Fatal Frame e também sobre nossas novas reviews.

Gostariam de ver mais coisinhas de terror por aqui? 👀 (eu particularmente iria amar trazer, hihi)

É isso, moogles! Tchau tchau, kupo!

Author: Yu Kisaragi
Main Warrior, cosplayer, designer e programadora front-end. Apaixonada por FINAL FANTASYs e histórias de terror. Rainha dessa caverna de moogles, ou seja, a faz tudo.

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