Octopath Traveler II | Primeiras impressões

Olá, moogles lindos!
Nesta sexta dia 10 de fevereiro fizemos uma stream para conferir juntos a demo de Octopath Traveler II.

A demo foi lançada dia 8 de fevereiro para PS4, PS5, Switch e Steam e o lançamento oficial do jogo será dia 24 de fevereiro de 2023. Depois de me encantar muito com o jogo, vamos as minhas primeiras impressões!

A demo pode ser muito longa ou muito curta de acordo como você leva sua gameplay, pois ela contará com três horas corridas de jogo.
Se você for como eu, que se distrai facilmente com cenários bonitos e gosta de apreciar a dublagem das cenas, pode ser que você acabe gastando mais tempo de jogo do que a pessoa que corre com os diálogos e foca na exploração.
Digo tudo isso pois um adicional interessante dessa demo é poder manter o seu jogo salvo contigo e continuar na versão completa se você vier a comprá-lo eventualmente.

Trailer

História

Essa é a minha primeira vez tendo contato com a série Octopath. Sempre tive uma vontade absurda de começar a jogar, porém nunca consegui, até hoje. De início, o que me chamou a atenção para a série, mesmo que começando pelo Octopath Traveler II, foram as histórias que não tem relação direta entre si. Assim não precisava saber dos acontecimentos de um para poder jogar o outro. E olha só: também é o principal motivo pelo qual amo a franquia FINAL FANTASY.

A demo deixa você começar por um dos 8 personagens presentes também na versão completa com o qual você pode começar a história, cada um tem seu próprio background que é o estopim para sair mundo afora.
Uma vez que seu personagem é levado ao mundo aberto, ele pode seguir para o caminho que quiser, e com isso ir rumo aos outros personagens para também conhecer suas histórias.
Ou seja, por mais que você tenha que escolher apenas um no início, isso não impede de você conseguir alcançar outros ainda dentro da demo.
O que vai definir isso é a proximidade da localização de um personagem para o outro dentro do mapa e a velocidade com que você conduz cada história.
Eu mesma escolhi começar com o Hikari, que fica mais a sudoeste do mapa, e ainda consegui chegar até a Agnea seguindo para o norte.

A ideia de diversos personagens com o qual você pode começar a história pelo ponto de vista de qualquer um deles, e então ir conhecendo cada vez mais não é nova e já estava presente no primeiro Octopath, mas ainda assim é algo que pra mim que sou nova na série me encantou demais!

Personagens

Cada personagem tem uma classe específica, o que vai ditar não apenas suas armas, estilo de combate, e habilidades, como também suas interações, outro ponto que me deixou completamente encantada.
Como disse anteriormente, consegui apenas explorar dois personagens, sendo eles o Warrior Hikari e a Dancer Agnea, o que de certo modo parece dois extremos, o que foi perfeito para notar a individualidade de cada um.
Hikari, como um guerreiro vivido que precisa lutar pelo seu reino, pode desafiar pessoas em seu caminho para um duelo ou então molhar a mão de NPCs de seu interesse para tentar conseguir informações interessantes. Enquanto que Agnea, com todo o seu charme e talento, pode pedir gentilmente por gorjetas ou por ajuda de outras pessoas.
Vou me limitar a falar apenas destes dois por serem os que tive interação durante a demo, deixando para uma possível review completa um aprofundamento nos outros personagens, mas só de saber dessas habilidades já me despertou demais a curiosidade, saber como eles serão em combate ou suas interações com NPCs no mapa.

 

Gameplay

Por falar em combate, vamos falar sobre ele.
O que mais me chamou a atenção foi o sistema de defesa dos oponentes.
Eu já tenho acesso ao número de escudos desde o princípio e uma vez que conseguir acertar um golpe com uma das vulnerabilidades, ela diminui em 1. Uma vez que você consegue zerar essa defesa o adversário perde o turno dele!
Outra coisa interessante é o seu personagem possuir mais de uma arma, que pode ser trocada durante o combate antes de fazer o ataque, podendo testar armas diferentes no intuito de encontrar novas fraquezas, além de poder potencializar o ataque com o gasto de Boost Points (BP), fazendo com que você possa quebrar uma defesa de 3 escudos em um único turno, evitando o próximo golpe, perfeito para quando o adversário está carregando um ataque mais potente.
Poder ver a sequência do turno atual e o seguinte também ajuda em muito a bolar estratégias. Conforme fui me acostumando com o sistema de combate, fui tentando ao máximo diminuir o número de turnos dos adversários focando em destruí-los antes mesmo que eles me atacassem.

 

Ambientação

Na mesma vibe do HD-2D do primeiro jogo, Octopath Traveler II traz de volta uma das suas marcas que ficaram registradas de cenário encantadores, onde ao mesmo tempo que temos cenários com profundidades e relevos, mantemos o design de pixel dos aliados, adversários e npcs.

Do reino de Hikari até a vila de Agnea tivemos a transição de um ambiente mais desértico para outro cheio de vida na floresta e ver o ciclo do tempo de dia/noite durante essa viagem fez surgir essa apreciação pelas paisagens, como mudam, como se estivessem vivas e não apenas um plano de fundo para a história, sendo muito bem acompanhado pela trilha sonora distinta de cada um.

Yasunori Nishiki é o nome do compositor responsável pelas músicas do primeiro título de Octopath Traveler e que retorna ao segundo lançamento. Tendo no seu histórico trabalhos ao lado de Nobuo Uematsu (Final Fantasy 7 Remake/Granblue Fantasy), sua assinatura aventureira e diversidade de gêneros musicais mais uma vez estão presentes na trilha sonora de nossos viajantes.

Uma vez que comecei com Hikari e depois consegui recrutar a Agnea durante a demo, notei que pude perceber sentimentos completamente diferentes apenas ouvindo a música de cada um dos lugares. No reino de Ku me senti realmente em um reino chinês forte e energético pelos instrumentos utilizados, já na vila da Agnea a sensação foi de um rpgzinho clássico confortável com protagonista animada.

 

Considerações finais

Você pode ser novo como eu ou já ter vindo do primeiro Octopath Traveler, a segunda edição do jogo segue com uma história extremamente interessante, fazendo com que cada vez mais você queira conhecer novos personagens.
Batalhas divertidas, querendo cada vez mais descobrir novas fraquezas e bolar novas estratégias e isso tudo sem deixar de agradar aqueles que assim como eu se perdem facilmente em apreciar cenários bonitos!
Agora sigo ansiosa para ver o que a versão completa do jogo me reserva!

Author: Yu Kisaragi
Main Warrior, cosplayer, designer e programadora front-end. Apaixonada por FINAL FANTASYs e histórias de terror. Rainha dessa caverna de moogles, ou seja, a faz tudo.

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