Shardpunk: Verminfall | Review

Saudações de chegada! Quem de nós esperaria uma invasão de ratos gigantes devidamente armados em meio a um contexto steampunk vitoriano? Não precisamos imaginar muito no título de hoje.

Shardpunk: Verminfall é um jogo tático que apresenta elementos de gerenciamento de recursos escassos e lida até mesmo com o aspecto psicológico dos sobreviventes.

Mas antes de mais nada, agradecer à Retrovibe pela key da review, muito obrigado!

("Shardpunk: Verminfall É um jogo difícil. Talvez dê muito ruim para você na primeira jogada, mas faz parte da experiência")

História e gameplay

Como um sobrevivente, você chega no fim da história, ou em outros termos, a história que havia antes do ocorrido no momento se assemelha mais a um devaneio da memória, a julgar pelo estado atual de crise.

Semelhante a um ocorrido moderno da Peste Negra, Ratos destruíram a Capital e tudo em seu caminho. O jogador escolhe sua equipe de sobreviventes iniciais e parte rumo ao Centro na esperança de um último bastião de esperança.

Sendo um amante de jogos táticos, o título me chamou a atenção desde da época em que só uma demo estava disponível. Em tempo, mesmo com toda a experiência de muitos outros jogos, sofri uma derrota devastadora na primeira jogada, a ponto de sequer passar do primeiro estágio. Mas como visto na imagem anterior, isto, de fato, faz parte da experiência.

A percepção de que é um jogo de sobrevivência antes de estratégico influencia na forma que a gameplay se desenrola, pois uma boa defesa aliada a movimentação “preventiva” nos faz perceber a dimensão do combate no título, afinal, até mesmo se manter engajado por muito tempo no corpo-a-corpo aumenta os níveis de stress e pode gerar traumas ao integrantes de sua equipe.

Esse gerenciamento do estado mental para além da barra de HP e os recursos escassos como bombas ou materiais de criação de itens são cruciais na jornada por entre os três distritos até o ponto final.

Em todo caso, aparenta-se ter um jogo difícil com certos elementos confusos, mas ao entender as habilidades de cada membro e criar vínculos entre os abrigos, é perceptível a mudança na experiência.

("Você é o cara mais bonito daqui, Squall"?)

Música e aspectos visuais

Tentar unir a ideia de urgência a potencial falta de dinamismo em um jogo estratégico pode ser um desafio, porém Verminfall consegue o feito através da música.

Em todo embate existem graus de periculosidade que se refletem na escuta. Um grupo ameaçador ou situação de quase morte trazem um ritmo muito mais acelerado que “ajudam” a montar o sentimento de que você deve agir rápido, mesmo que não exista limitação de tempo entre os turnos.

Já o visual é bem trabalhado para apresentar as particularidades dos membros de nossa equipe como também o tipo de inimigo que se está lidando, pois alguns deles possuem habilidades especiais únicas.

(É mais simples do que aparenta. Vai fazer sentido.)

Considerações finais

Por toda a ambientação proposta através do cenário e o método de se avançar na história, com elementos que mudam a cada playthrough, Shardpunk: Verminfall é uma boa pedida para amantes do gênero de estratégia, desde que entendam de fato o objetivo que o jogo deseja transmitir.

Com suas músicas tensas (ou ausência de qualquer som), os estágios podem até se repetir, porém apresentarão desafios únicos a cada vez, de modo que pedirão novas estratégias a um jogador que terá de se reinventar.

Assim sendo, que a boa sorte acompanhe na fuga murídea, que possamos nos encontrar na Capital, ou o que sobrou dela, さらばだ!

(Passando quase uma hora na fase quase enlouquecendo todo mundo)

Esse texto é uma contribuição do player Arius Serph @ Behemoth.

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