FFXIV | As Grand Companies de Eorzea

E embora a terra seja fendida e os céus, dilacerados.
É deste caos que nossos laços tornam-se mais fortes.

—Ealdic, o Piedoso – Marechal de Campo das Lanças Escarlates

Por milhares de anos, Eorzea tem sido vítima de um ciclo catastrófico de destruição e renascimento, que periodicamente cerca o reino e ameaça todos que vivem sobre seu solo; mesmo enfrentando em cada ciclo uma tragédia pior que a anterior, as pessoas de Eorzea encontraram um jeito de perseverar. Um método, aparentemente traçado há centenas de gerações atrás, tem sido estabelecer um centro de comando que combina recursos militares, econômicos e tecnológicos de uma cidade-estado, visando melhor se preparar para as catástrofes que estão por vir. Estes comandos são as Grand Companies de Eorzea.

O último aparecimento das Grand Companies de que se tem notícia foi cerca de 1.500 anos atrás, no fim da Quinta Era Astral e a chegada do grande dilúvio que iniciou um período obscuro conhecido como a Sexta Era Umbral. Foi através dessas companhias que as cidade-estado, até então antagonistas, foram capazes de deixar de lado suas amargas diferenças e juntaram-se para formar uma aliança que garantisse a sobrevivência do reino. Conforme a Sexta Era Astral se aproximava de seu fim, as três cidade-estado -Limsa Lominsa, Gridania e Ul’dah – mais uma vez reviveram as Grand Companies – uma tentativa final de evitar a chegada da Sétima Era Umbral. Tendo em suas fileiras uma gama de notáveis aventureiros talentosos, elas se opuseram firmemente contra as beast tribes e a fúria selvagem dos primais, assim como contra o Império Garlean, os invasores vindos do norte. Entretanto, a despeito de suas valentes tentativas, a calamidade não podia ser evitada, e a mini-lua, Dalamud, desabou sobre Carteneau Flats. De seu núcleo emergiu Bahamut, que fez chover fogo sobre o reino. E assim a Sétima Era Umbral teve seu início.

Cinco anos após a devastação, auxiliada por aventureiros, as Grand Companies de Eorzea agora lutam para reerguer o reino a partir das cinzas

No coração da Marinha Talassocrática encontra-se a Crimson Fleet (Frota Carmesim), composta de cinco esquadras independentes, da Primeira até a Quinta. The Maelstrom é uma extensão da Quinta Esquadra, expandindo seu papel como comando da armada e outorgando-lhe poder de administrar não apenas as quatro esquadras restantes, mas também as várias frotas mercantes que navegam os mares de Vylbrand.

Com o restabelecimento do Maelstrom, a Almirante invocou uma antiga regra marítima, pela qual ela se promoveu a Almirante chefe, efetivamente expandindo sua autoridade para abranger não somente questões militares e de estado, mas também para garantir poderes para comandar todos os navios em águas de Lominsa. Mesmo avessos à usurpação de sua independência, os piratas da cidade-estado estão dispostos a deixar de lado suas diferenças, com medo de que o Garlean Empire tome mais do que apenas sua liberdade.


Como tem sido desde o lamentável encalhamento do Galadion na costa de Vylbrand incontáveis gerações atrás, a líder de Limsa Lominsa tem sustentado o título de Almirante, pois ela não apenas comanda a talassocracia como também a armada que a defende. Merlwyb Bloefhiswyn é a mais recente a assumir o leme da cidade-estado, e ela traz consigo uma lista impressionante de feitos e glórias, como a descoberta de uma rota segura pelo Indigo Deep para o recém descoberto continente ocidental, e o afundamento sem precedentes de uma frota “invencível” despachada pelas nações do norte de além do Bloodbrine Sea.

Ela possui um jeito honesto e resoluto, mas ao mesmo tempo pode se mostrar teimosa e intransigente. Apesar de ter sido ela mesma uma pirata de alto escalão, ao se tornar Almirante, ela foi além de suas obrigações para impor regulações estritas à pirataria dentro dos limites da Talassocracia, atraindo a ira de quase todas as tripulações de saqueadores que navegam além de Limsa Lominsa. A restituição do Maelstrom, e o poder por ela adquirido sobre as embarcações privadas da cidade-estado, são vistos como nada além de outra medida para aumentar ainda mais seu controle sobre a nação.

Lema: Impossível é uma palavra cunhada pelos fracos.

Armas: Death Penalty e Annihilator –  dois mosquetes conhecidos por um dia terem sido empunhados pelo infame rei pirata, Mistbeard.

A Order of the Twin Adder estabelece um meio pelo qual os Seedseers podem retornar de sua profunda peregrinação no interior do Black Shroud e cuidar diretamente não apenas da segurança dos cidadãos de Gridania, como também do trabalho da guarda local. Tanto The Gods Quiver, que defendem a floresta de ameaça externa, quanto The Wood Wailers, que protegem a cidade de conflitos internos, expressaram seu suporte à esta medida temporária. Mesmo tendo provado sua aptidão em cuidar de assuntos políticos em face da Calamidade e de eventos que se seguiram, existem ainda em Gridania aqueles que questionam a habilidade dos Seedseers de liderar a nação em uma guerra.

Mais velha dos três irmãos de descendência Padjali, Kan-E atua como chefe do Seedseer Council – o corpo central do governo que preside os negócios no interior da cidade-estado de Gridania. Como é comum entre os nascidos na prestigiada linhagem Senna, Kan-E foi abençoada pelos doze com o dom da profecia, sendo assim, suas visões são assustadoramente claras e detalhadas. Antes mesmo de ter atingido o sexto dia de seu nome, ela já havia previsto fogo devastador e uma infestação de gafanhotos, garantido de maneira extraordinariamente precoce a admissão na Stillglade Fane. Após se tornar uma Sister of the Twelvesswood, não demorou muito para ascender a Elder Seedseer e deixar Gridania para viver na floresta com seus irmãos, onde ela serve à cidade-estado comungando com os elementais, mantendo a delicada balança entre homem e natureza.

Entretanto, conforme numerosos rumores a respeito de fenômenos anormais começaram a se espalhar, Kan-E não teve escolha a não ser retornar para a cidade-estado e avaliar suas opções. E foi assim que ela decretou a restituição da Order of the Twin Adder. Uma mulher que ganhou o respeito de seu povo por sempre deixar suas ações falar tão alto quanto suas palavras, seu comportamento afável esconde o coração de bravura que bate sob seu delicado torso.

Lema: Nenhuma estrada está bloqueada para aqueles de coração sincero.

Arma: Claustrum – um cajado lendário esculpido do galho de uma árvore conhecida por ter sobrevivido à Sexta Era Umbral.

Atualmente, o grosso da força militar de Ul’dah vem de seu exército mercenário estacionário e do atualmente diminuto contingente de guardas palacianos conhecidos como the Sultansworn. Com objetivo de trazer ordem às suas fileiras e garantir treinamento de guerra adicional, a sultana ressuscitou os Immortal Flames – uma força de elite de veteranos endurecidos em batalha que, durante eras passadas, incitava medo na vizinhança das cidade-estado. Esta unidade agiria como núcleo do exército, essencialmente assegurando seu poder, e de fato garantindo mais autoridade à sultana e seus conselheiros – algo do qual aqueles no controle da economia da cidade estado – a saber the Syndicate – se mostram cautelosos.

Utilizando seu patrimônio acumulado durante seu reinado como campeão gladiador, Raubahn Aldynn, o “Touro de Ala Mhigo”, adquiriu o coliseu em Ul’dah, e assim conquistando para si um lugar dentre os infame membros do Syndicate. Entretanto, diferente dos outros membros do Syndicate que, cegados pelas suas posses e riquezas, agem como se fossem os verdadeiros líderes da cidade-estado, Raubahn manteve-se fiel a nobreza do sultanato, jurando abertamente sua lealdade à sultana. E é por isso que, após um longo hiato, o ainda popular guerreiro reapareceu para ajudar a jovem governante à preparar a cidade-estado para o fim da Sexta Era Astral, e os tempos sombrios que se seguiram.

Sabendo que receberia pouco mais do que uma ajuda simbólica de seus parceiros membros do Syndicate – como sempre ocupados demais com suas disputas internas para perceber o que realmente ameaça Ul-dah – Raubahn buscou a ressurreição dos Immortal Flames, os quais, sob sua liderança, ajudariam a proteger a sultana e sua nação, ao mesmo tempo que saciava sua sede por vingança contra o Império Garlean.

Lema: A linha entre a vitória e a derrota é delineada pelo veloz e pisoteada pelos mortos.
Armas: Tizona – uma espada amaldiçoada retirada das mãos de um antigo rival após derrotá-lo nas areias sangrentas (the bloodsands).



Fonte: https://na.finalfantasyxiv.com/lodestone/playguide/#side_storyes
Tradução por Dunncan Pendragon
Revisado por Aaron Samuels
Edição e formatação por Yu Kisaragi

Author: Dunncan Pendragon
Responsável pela administração de mensagens e comentários do facebook, discord e twitch. Main Dragoon, as vezes escreve pro blog, e é a consciência da Yu nas horas vagas.

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