Saudações de chegada! Nostalgia, pizzaria, pancadaria e tartaruguias. Talvez a última palavra seja inventada, mas o que não é invenção é o jogo da review de hoje, Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge!
No clássico estilo Beat ‘em up em 2D, acompanhamos a trupe fã de uma boa pizza, seu mestre murino e uma réporter pronta para ação em sua jornada para deter os planos do Shredder (ou Destruidor, seguindo a nossa dublagem), então, avante!
História
A trama inicia com o anúncio da tomada da Estátua da Liberdade por Bepop. Sabendo disso, as Tartarugas Ninja se dirigem ao Canal 6, onde ocorre a transmissão, apenas para descobrir que a cabeça do androide que carregava Krang também estava presente. Ao fim do primeiro embate, Rocksteady aparece e leva o aparato, iniciando uma nova problemática.
O que se tem a seguir é uma constante perseguição para evitar que Krang seja completado atravessando diversas paisagens de Nova York (e outras dimensões) e deter o plano do Destruidor.
Contando com 7 finais, um para cada personagem jogável do jogo base e um secreto, caso complete algumas condições, é um título descompromissado e bom para apresentar uma fração da história do universo das Tartarugas Ninja, com seus vilões e personagens icônicos, ainda melhor se houvesse legendas em português, o que não ocorre.
Gameplay
O estilo beat ‘em up em 2D nos acompanha pelas diversas fases da história com a possibilidade de encarar os desafios unindo-se a mais 5 pessoas (totalizando 6). Cada missão possui outros 3 objetivos secundários que envolvem derrotar inimigos de uma certa maneira e segredos, como personagens ocultos ou coletáveis.
Chama a atenção que para além do modo história temos o Arcade e Survival, este trazido pela última DLC (não disponível com o jogo base, logo não testada). Já no Arcade a experiência é customizável ao ponto de tornar o Game Over permanente (ou “Continue?” infinito), inimigos mais rápidos, permitir o mesmo personagem para mais de uma pessoa, etc. Além destas 11 opções, o jogador pode escolher a aleatoriedade e iniciar um novo jogo com o que o jogo decidir.
Por fim, para os recém-chegados ao gênero, o título possui um tutorial com todos os movimentos a parte no menu ou passa por um obrigatoriamente ao iniciar a história, então é só chegar e descer a/o [insira arma da sua Tartaruga Ninja aqui] em todo mundo.
Música e aspectos visuais
O visual presente nas capturas de tela demonstra o aspecto amigável e divertido em pixels que o jogo oferece, porém, a variedade dos mapas complementam este ponto. Em dadas situações pode-se perceber o uso de animações semelhantes às de Looney Tunes antigas, como ao ser atropelado por um carro ficar que nem uma folha de papel no chão.
Já a música é um dos pontos altos por unir a agitação e repetição caracteristica das composições em 8/16-bits em meio ao caos das lutas e em algumas situações apresentar canções dos mais variados gêneros, mas sempre com a cara das Tartarugas Ninja.
(Desafio! Chegar no refrão e não ficar “Ay Ay, Rollin’ on Broadway” depois de ter passado da fase)
Considerações finais
Diversão (sozinho ou acompanhado), personagens carismáticos, história agradável com tamanho na medida do conforto e música dançante, este jogo das Tartarugas Ninja oferece de um tudo um pouco até mesmo para quem não curte tanto o gênero e está atrás de algo para relaxar (nas dificuldades mais baixas) ou se desafiar.
Apesar disso, o preço cheio no Brasil pode ser um impeditivo válido, pois para tudo que oferece, ou deixa de oferecer como as legendas, talvez seja melhor o adquirir em alguma promoção.
De qualquer forma, algo pode estar reservado ao futuro dos irmãos unidos em pizza contra o mal com possíveis DLCs futuras, mas até lá, さらばだ!
PS: A título de curiosidade, minha Tartaruga Ninja preferida é o Leonardo.
Esse texto é uma contribuição do player Arius Serph @ Behemoth.