Banchou Tactics | Primeiras impressões

Saudações de chegada! Na Moogle’s existe uma brincadeira que para todo gênero existe um Final Fantasy: tiro, corrida, ação, soulslike, etc. O que começou como uma maneira de conhecer mais jogos estratégicos virou uma jornada pessoal para encontrar todas as temáticas possíveis ambientadas de maneira tática.

Desta vez temos lutas de delinquentes juvenis em busca da supremacia escolar. Se me refiro à notas? Não! A supremacia escolar dos punhos! Afinal, para quê só utilizar destes se é possível os unir ao cérebro em combate? É a premissa de Banchou Tactics, apesar da demo pequena, nos deu um gostinho do que esperar do jogo completo.

(O jogo já começa mandando a trilha sonora pauleira no menu mesmo.)

Gameplay e História

Apesar de curta, a demo já veio para mostrar como funciona o núcleo do combate. Movimentação, ataque normal, esperar e ataque especial, o qual consome uma quantidade de vigor representado na barra amarela abaixo dos pontos de vida. O padrão de jogos como Final Fantasy Tactics se repete no quesito de que ao executar uma ação você pode escolher uma direção para mitigar parte do golpe. Um detalhe interessante que o sistema de vantagens/fraquezas é baseado no tipo sanguíneo dos nossos modelos estudantis.

Para a história, a Escola Masculina Minato perdeu o seu governante, o espaço vago atiça tanto movimentos internos como externos de dominação e controle pelo o posto e pela posição em relação às outras escolas. Você está na pele de um dos estudantes que decidiu iniciar o ano com uma mudança e com isto, entra na rota da busca pelo poder. Os diálogos ainda precisam ser polidos, porém, considerando o estágio de desenvolvimento é algo a se notar em futuras versões.

Com estes dois elementos juntos a jogatina fica mais leve.

(Como diria filósofo Olaf: Bate, é só bater.)

Aspectos visuais e de música

Quando a história está sendo transmitida no formato visual novel os personagens são representados no traço de anime, mais simples, e que lembrariam um pouco até clássicos do RPG Maker, ao mesmo tempo que certos momentos acontecem no plano dos sprites HD-2D. Com essa alternância de planos o jogo se desenvolve.

A música foi particularmente um dos pontos altos. Ao imaginar um ambiente tático é natural visualizar algo parado, tranquilo, o que não poderia estar mais longe da realidade no caso do Banchou. As guitarras e bateria aliadas às animações dos golpes, por mais diretas que se aparentem, aproximaram a experiência a um jogo de ação por incrível que pareça.

Coonsiderações Finais

(Em breve no cinema mais próximo.)

Certa vez tive de atuar em um personagem que era um líder delinquente juvenil, vi todos os filmes de Crow para estudar referências (Serizawa melhor antagonista) e ao jogar Banchou Tactics tive a mesma sensação daquela época, um código de conduta e moral próprio das lutas desarmadas, um código que respeito e admiro o bastante para não ter tido problema ao escolher uma classe de dano no Final Fantasy XIV.

Unir punhos com neurônios na busca do topo da cadeia era algo que não esperava encontrar e ainda bem que pude. Com uma demo curta mas objetiva, será que teremos um Heiwajima Shizuo em seu tempo de escola? Espero ansioso poder ouvir as músicas enquanto resolvo tudo na trocação sincera da amizade, mas até lá, さらばだ!

Author: Aro
Idealista que se empolga com música, comida, pescaria, trocadilho, boas histórias, filosofia, animais, café, pessoas animadas e... na verdade, eu me empolgo fácil mesmo.

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