Spirited Thief | Primeiras impressões

Saudações de chegada! Com o advento do Next Fest durante os dias 6 e 13 de fevereiro, evento na Steam que visa disponibilizar demo’s de jogos que estão por vir, uma oportunidade de testar alguns títulos táticos e trazer análises surgiu, uma que não vamos deixar de aproveitar para trazer em primeira mão estas impressões iniciais.

Sabe quando você se sente confortável jogando um indie bem polido, aquele aconchego de comida de mãe? Foi a sensação causada por Spirited Thief, com previsão de lançamento entre julho e setembro deste ano. Se para outros títulos o objetivo era resolver o combate por meio de vários turnos de maneira tática aqui tudo é feito para não ter combate! Ao roubo!

(Não só graus de dificuldade, como customização dela também!)

História

A jornada começa com o nosso feiticeiro gatuno, Elaj, em um trabalho de expropriação social com seus companheiros de guilda. Infelizmente, outra facção se encontrava no lugar e fez todo o plano ir pedra abaixo.

Agora Elaj, tendo perdido seus poderes no acidente do passado, trabalha com um espírito, Trin, e são conhecidos como a dupla do agouro, onde nada dá certo quando estão presentes. Vendo-se isolado na Guilda dos Ladrões por tal reputação, decide ser a hora de trabalhar por fora para ter a chance de limpar o seu nome.

(Como adquirir um PS5 rapidamente: seja um ex-feiticeiro gatuno com contatos.)

Gameplay

A premissa do Spirited Thief é não ser encontrado, logo não há combates no jogo apenas uma escala de ser percebido e capturado. Para isso todo assalto é dividido entre:

  • Fase de reconhecimento, onde Trin trabalha procurando armadilhas e abrindo o mapa.
  • Fase de recolhimento, onde Elaj consegue interagir com os objetos “recolhendo taxas” e dando boa noite aos guardas.

Para dificultar, assim que um alarme é soado no momento em que Elaj está trabalhando cada turno faz a roda de perigo aumentar em uma unidade, e após uma volta completa o nível aumenta, fazendo alguns guardas acordarem, bloqueando parcialmente alguns caminhos. Isso faz o jogador pensar no menor número possível de movimentos para recolher o que deseja e não se demorar.

O movimento se dá em dois pulos, o primeiro delimitado pela região azul e a segunda pela amarela, quando o movimento nesta última é feito, o nosso turno termina e os guardas se movimentam, voltando a ser o nosso turno mais uma vez até a saída ou captura. Dependendo da dificuldade é possível também voltar um turno para quando você não esperava o guardinha ir tanto para a direção apontada, ferrando seu esquema.

Além disso, antes de algumas missões é possível fazer a compra de itens com habilidades especiais, assim como certos aliados com suas próprias habilidades podem estar presentes para dar uma nova camada de estratégia ao mapa. Pura diversão.

(Olha só como fica bonito, agora é só não ser pego.)

Aspectos visuais, música e performance

Do visual à trilha sonora, tudo soou muito confortável de se jogar. O duplo movimento pelo mapa, a iluminação/sombra com as sombras ao se esconder, a música no ritmo de um xadrez com uma só peça, foi perceptível a atenção que deram à forma de como o mapa se apresenta apesar de poder não aparentar por imagens.

A demo foi bem leve aos recursos computacionais, até mesmo os requisitos mínimos eram basicamente “tenha um monitor e algo para clicar” o que torna a experiência acessível a todos.

Considerações Finais

(Eu me perdi procurando o banheiro, seu guarda.)

Spirited Thief definitivamente é um daqueles indies que deve ser tratado como tesouro pelo carinho dado ao seu mundo, seja no visual, seja nas mecânicas. Com a sua experiência adaptável, é perfeito para introduzir novas pessoas no gênero ou só para desestressar quem acabou de passar uma hora toda em apenas uma luta em algum título de fantasia com leões em guerra.

Vasculhe e abra caminhos por guardas e armadilhas evitando os holofotes em busca do prêmio final e sua reputação de volta. Que o jogo completo possa ser conhecido e apreciado caso continue neste caminho, até lá, さらばだ!

Author: Aro
Idealista que se empolga com música, comida, pescaria, trocadilho, boas histórias, filosofia, animais, café, pessoas animadas e... na verdade, eu me empolgo fácil mesmo.

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