Soul Tolerance | Primeiras impressões

Saudações de chegada! Com o advento do Next Fest durante os dias 6 e 13 de fevereiro, evento na Steam que visa disponibilizar demo’s de jogos que estão por vir, uma oportunidade de testar alguns títulos táticos e trazer análises surgiu, uma que não vamos deixar de aproveitar para trazer em primeira mão estas impressões iniciais.

Humanidade extinta. Questões sobre a natureza do ser. Robôs vagando pela Terra replicando comportamentos humanos. Não, não estamos falando de NieR: Automata, mas sim de Soul Tolerance! Sem data prevista de lançamento, ambientado no norte do Japão 130 anos após a extinção da raça humana acompanhamos N-12, um investigador privado enviado para determinar a origem da falha relacionada a restrição de consciência implementada no código dos autômatos. O que o futuro o reserva? Crise existencial ou reafirmação do propósito do ser humano?

(Não há crime em Ba Sing Se.)

História

Soul Tolerance é o nome do protocolo criado após a extinção dos seres humanos como uma forma de autopreservação da inteligência artificial dominante, Divine Mother, afim de que IAs inferiores não tomem consciência ampla de sua condição, questionando-se e mais uma vez ameaçando o planeta como os seres agora extintos, a ignorância para que o simulacro de “vida” não o coloque em risco.

Na pele, ou melhor, na carcaça de N-12, é sua função garantir o funcionamento do protocolo ao buscar desvendar de onde veio o pico de consciência em Sapporo.

(Nem 5 minutos de demo e já tive essência vs existência.)

Gameplay, música, aspectos visuais e performance

Normalmente separaria cada uma destas categorias em seu próprio bloco, mas, considerando o aviso de certas funcionalidades ainda não implementadas, optei por as reunir em um mesmo lugar.

Seja pelo modo Point-And-Click ou controle, a jornada por N-12 em um mundo nascido da fusão de Lego com Minecraft se resume a desvendar mistérios sobre o caso em mãos e a natureza de si mesmo como autômato. Sistema de craft, espólios, lojas de equipamentos e luta ainda estão por ser completamente implementados, mas já estão presentes de maneira incipiente. Acerca da performance, aqui e ali houve certa instabilidade e alto uso de recursos, mas acredito que o jogo completo deve resolver este problema.

(Tem até quest para salvar gatinhos.)
(A leve música deste mapa dá vontade de tomar sopa olhando pela janela.)

Considerações Finais

(Recriaram até a experiência dos gregos com Sócrates.)

Com uma premissa muito interessante, Soul Tolerance tem à primeira vista a sensação de voltar para casa aos que jogaram NieR: Automata pela promessa filosófica, o plot ajudava.

Puzzles, perguntas, mistérios, robôs, mais perguntas, IAs, críticas e reflexões sociais aliados ao aparente combate tático me fazem acompanhar com bastante interesse os rumos do nosso amigo mecânico. Na esperança de uma demo mais ampla ou o jogo completo em breve, Glória à Humanidade.

Author: Aro
Idealista que se empolga com música, comida, pescaria, trocadilho, boas histórias, filosofia, animais, café, pessoas animadas e... na verdade, eu me empolgo fácil mesmo.

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