Saudações de chegada! Nas ondas de esmeralda nossas primeiras impressões de hoje nos levam a mundos de aventura pelos olhos e combos de um estudante universitário numa realidade conflitada.
Desenvolvido e publicado pela Square Enix com data prevista de lançamento para 25 de abril de 2024 nas plataformas PS5/PS4/Switch/Steam, e também iOS/Android, SaGa Emerald Beyond é título standalone dentro da série SaGa. Em outras palavras, se ouviu falar dos outros muitos jogos de mesmo nome, não precisa se preocupar em os jogar primeiro.
Sem mais delongas, hora de explorar!
História e Gameplay
No aspecto da história se pôde perceber, principalmente, como funciona sua progressão e o impacto das decisões durante cutscenes, importantes o bastante para terem uma mecânica própria chamada Rewind, onde se pode voltar a dialógos anteriores a fim de obter um resultado, item ou batalha diferente.
Dentro da missão principal é possível escolher rotas diversas para obter o “mesmo” resultado (entre aspas pois a impressão que fica é a de que o desenrolar de certas escolhas ocorrerá mais a frente) entre oponentes com grau de dificuldade variante ou conversas com npcs.
Além disso, temos um leve esboço do contexto histórico de um dos personagens principais, Tsunanori Mido, um estudante universitário com a premissa de escolher o próprio destino em busca de uma força maior para expugar o mal que assola o seu mundo.
Já em gameplay há muito a ser explorado por suas características de combate, habilidades, equipamentos, desafios e (a ausência do) level up. Partiremos do combate com um vídeo gravado durante a demo.
Desafiando o estigma de que jogos de RPG por turno não são dinâmicos, em SaGa Emerald Beyond temos uma série de mecânicas que incrementam cada turno a disposição do jogador. Em primeiro momento no vídeo temos a figura do United Attack graças ao gerenciamento do custo de cada habilidade e o posicionamento na “linha do tempo” logo abaixo, cada uma com um efeito diferente entre atrasar o movimento do adversário ou atrair os golpes subsequentes para aquela unidade.
Além disso, a mecânica de Mimicking e Overdrive possibilitaram que o dano continuasse mesmo após o fim do ataque inicial, porém, mesmo assim são apenas algumas das possibilidades entre muitas outras, a citar o reforço ou combinação de habilidades, Glimmers, etc.
Cabe lembrar que tais cartas estão disponíveis aos seus adversários, o que reforça a necessidade de um pensamento estratégico nas situações um pouco mais complicadas. Além do mais, é possível notar que não há menção a qualquer tipo de pontos de experiência ao fim da batalha.
Sem apronfundar no sistema de posicionamento antes das lutas ou aprimoração de equipamentes, a demo oferece ainda desafios a serem executados em combate e puzzles envolvendo até então figuras geométricas.
Aspectos sonoros e visuais
Os modelos tanto de personagem quanto de inimigos em 3D misturam um quê do cartoonesco com o realista, marca já registrada na série SaGa, mas com um toque que demonstra o avanço da tecnologia aplicada em títulos anteriores.
Já para música, Kenji Ito, responsável pelas composições de muitos outros jogos da série, ficou responsável pela união do clássico com o moderno, e, até onde se pôde ouvir, realizou um trabalho interessante.
(Espera, o “coletor de mana” é um item do Final Fantasy Crystal Chronicles?!)
Considerações finais
Pela presença do criador da série, Akitoshi Kawazu, como diretor e escritor-chefe da narrativa ao lado de Kenji Ito e outros grandes nomes da indústria, a demo reforça o sentimento de expansão das mecânicas empregadas até então voltada tanto ao público de primeira viagem quanto aos veteranos sem esquecer do que faz um título SaGa receber tal nome.
Com um potencial promissor destes ao nosso horizonte, fica o convite para experienciar por si mesmo através da demo disponível caso tenha um PS5/PS4, Nintendo Switch ou um computador (Steam) enquanto aguardamos o lançamento, mas até lá, さらばだ！
